NOTÍCIAS » PISA FUNDO NO ACELERADOR? CUIDADO!

É comum encontrar no trânsito motoristas que se aventuram a costurar entre os carros e pisar fundo no acelerador. As consequências podem ser desastrosas, já que, ao exceder os limites de velocidade da via, além de violar as leis de trânsito, o condutor pode provocar um grave acidente. Nas rodovias federais, por exemplo, 20% dos acidentes com mortes foram provocados por excesso de velocidade.

Para que o condutor entenda os riscos de dirigir em alta velocidade, o Radar Nacional divulga dados de pesquisa realizada pela consultoria Perkons. Os limites de velocidade são estabelecidos em função das condições da via, da categoria de veículos que circulam nela e os conflitos de tráfego no entorno.

A velocidade determinada pelo órgão de trânsito é considerada segura no caso de o condutor precisar frear em uma situação inesperada. A distância de frenagem é a mínima que um veículo percorre para atingir um obstáculo. O intervalo entre avistar o obstáculo e frear depende da percepção do motorista, que varia entre meio e um segundo.

Segundo estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a relação do risco de acidentes ao aumento da velocidade, os riscos médios sobrem 3% quando se ultrapassa em 1% o limite de uma via. Já as possibilidades de mortes sobem para 5%.

A uma velocidade acima do regulamentado em uma via, aumenta-se o tempo que é preciso para frear, o que aumenta a possibilidade de o motorista perde o controle de direção. Também reduz a capacidade de se antecipar a possíveis perigos, o que potencializa as chances de acidentes graves.

O estudo Gestão da velocidade: um manual de segurança viária para gestores e profissionais da área, da OMS, traz conclusões diretas de que dirigir 5 km/h acima da média em vias urbanas onde o limite é de 60 km/h, e 10 km/h acima da média em áreas rurais dobram o risco de um acidente . Trafegar entre 10 km e 15 km/h acima do limite contribui ainda mais para acidentes de trânsito comparando a contribuição de velocidades mais extremas.

16 set 2015 - Radar NacionalVoltar